A evolução da beleza da mulher :: Mês da Mulher

Quando pensamos em beleza, em padrão e estética, é muito importante entender que tudo isso muda de acordo com o tempo, e pensando nisso, devemos concluir que não devemos nos preocupar em nos enquadrarmos em um certo padrão, pois certamente ele irá mudar.

A mulher sempre foi fonte de inspiração e quase que a tradução da palavra beleza ao passar de todas as eras e civilizações.

Ao olhar para a história, é possível verificar que o conceito é mutável, subjetivo e depende do contexto histórico, social e cultural em que está inserido. 

Que tal aproveitarmos este mês de março, o qual comemoramos o dia internacional da mulher, e fazer uma viagem por algumas as eras da beleza feminina, acompanhar a evolução e seus marcos que nos deixaram uma rica herança não só de beleza mas também de sabedoria.

• Grécia Antiga: O modelo de beleza ideal deveria combinar harmonia e equilíbrio, valorizando as medidas proporcionais. Isso valia também para as artes e arquitetura. O culto ao corpo entre os jovens previa que fossem fortes para serem soldados ou atletas. Os exercícios físicos também eram comuns entre as mulheres, que evitavam o bronzeado, por não ser considerado belo;

• Idade Média: Recebendo influências da cultura judaica e cristã, a partir da Idade Média, as representações de nu e culto ao corpo dão lugar ao recato. Especialmente o corpo feminino era considerado como ?tentador? e o conceito de belo estava conectado ao divino, ao plano espiritual, às virtudes morais. Por questões morais, as vestimentas deveriam ser longas e esconder o corpo atrás dos trajes volumosos; 

• Renascimento: Voltando a valorizar o corpo feminino, o modelo de beleza do Renascimento supunha mulheres mais cheinhas, de ancas largas e seios generosos - o que se manteria até o final do século XVIII. Apesar dos vestidos volumosos, a cintura deveria ser marcada pelo uso do espartilho e era permitido que o decote mostrasse um pouco dos ombros;

• Anos 20: o conceito de belo exalta o corpo feminino cilíndrico: cintura, seios e quadris deveriam ter medidas parecidas. Para isso, as mulheres disfarçavam as curvas usando vestidos retos e até mesmo enrolavam faixas sobre os seios para achatá-los; 

• Anos 80/90: No fim dos anos 80 e durante o início dos 90 as supermodelos ditaram os padrões de beleza. Altas, magras, com curvas na medida certa e um visual saudável, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Naomi Campbell e Luiza Brunet são alguns nomes que se destacaram entre as supermodelos. O ideal de corpo era forte e esbelto, favorecendo uma visão poderosa dessas mulheres;

• Dias atuais: Acredito que vivemos hoje a forma mais democrática da beleza, de uma forma ampla. Não temos a escravidão das coleções e muito menos um exclusivo exemplo de beleza. Conseguimos enxargar beleza nos diferentes apresntações e fases de toda mulher. É com certeza um passo em direção ao futuro e a aceitação da pluralidade da beleza.

Com essa viagem, concluímos que seja qual for a imagem, a mulher sempre será a referência de beleza para toda a sociedade, seja como ela for. Ainda estamos muito longe de conseguir enxergar e valorizar a mulher como ela realmente merece, mas estamos caminhando pra isso!

Mulheres, vocês são com certeza nossa inspiração absoluta!

Aproveitem todo o mês!

XoXo Ale